quarta-feira, fevereiro 18, 2009

transumanismo

O termo transumanismo foi criado pelo biólogo Julian Huxley em 1957, que o definiu como a doutrina do "homem continuando homem, mas transcendendo, ao perceber novas possibilidades de e para sua natureza humana". Essa definição, conquanto historicamente originária, não é a mais usada, que dela difere significantemente.

Em 1966, FM-2030 (antes F.M. Esfandiary), um futurista estadunidense da New School University, começou a identificar como "transumano" (uma referência a "humano transitório") — seriam pessoas que adaptavam tecnologias, estilos de vida, e visões de mundo transicionais à uma pós-humanidade.

A caracterização actual do termo, porém, deve-se-a a Max More. Em suas palavras, "O transumanismo é a classe de filosofias que buscam nos guiar a uma condição pós-humana. Ele inclui muitos elementos do humanismo, como o respeito pela razão e pela ciência, o compromisso pelo progresso, e a valorização da existência humana (ou transumana) na vida[…], mas difere no reconhecimento e na antecipação de alterações radicais na natureza e nas possibilidades de nossas vidas, resultando de várias ciências e tecnologias[…]." [1]

Anders Sandberg descreve o transumanismo moderno como "a filosofia que diz que podemos e devemos nos desenvolver a níveis maiores, seja fisicamente, mentalmente ou socialmente, usando métodos racionais", enquanto Robin Hanson o descreve como "a idéia de que, de vários modos, nossos descendentes não irão ser considerados 'humanos'."

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